domingo, 27 de junho de 2010

OBSERVO OS PRADOS E A SERRA AO LONGE

OBSERVO OS PRADOS E A SERRA AO LONGE
e a urbanidade tal qual uma trave no olho
Sou todo paz: Tudo é o que parece ser

Mas recordo que os sapos sumiram
no ventre das estações
pois agora meu olhar é das gaivotas,
os sapos certamente existem alhures

E toda minha paz é apenas um pensamento
que perde-se nos envidraçados olhos das gaivotas
que serão sempre gaivotas
e eu, cá na cidade, sempre gente.

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